CBO - Classificação Brasileira de Ocupações
A Classificação Brasileira de Ocupações - CBO, instituída por portaria
ministerial nº. 397, de 9 de outubro de 2002, tem por finalidade a
identificação das ocupações no mercado de trabalho, para fins
classificatórios junto aos registros administrativos e domiciliares. Os
efeitos de uniformização pretendida pela Classificação Brasileira de
Ocupações são de ordem administrativa e não se estendem as relações de
trabalho. Já a regulamentação da profissão, diferentemente da CBO é
realizada por meio de lei, cuja apreciação é feita pelo Congresso
Nacional, por meio de seus Deputados e Senadores , e levada à sanção do
Presidente da República.
Por meio desta publicação o Ministério do
Trabalho e Emprego - MTE disponibiliza à sociedade a nova
Classificação Brasileira de Ocupações - CBO, que vem substituir a
anterior, publicada em 1994.
Desde a sua primeira edição, em 1982, a CBO
sofreu alterações pontuais, sem modificações estruturais e
metodológicas. A edição 2002 utiliza uma nova metodologia de
classificação e faz a revisão e atualização completas de seu conteúdo.
A CBO é o documento que reconhece, nomeia e
codifica os títulos e descreve as características das ocupações do
mercado de trabalho brasileiro. Sua atualização e modernização se
devem às profundas mudanças ocorridas no cenário cultural, econômico e
social do País nos últimos anos, implicando alterações estruturais no
mercado de trabalho.
A nova versão contém as ocupações do mercado
brasileiro, organizadas e descritas por famílias. Cada família
constitui um conjunto de ocupações similares correspondente a um
domínio de trabalho mais amplo que aquele da ocupação.
O banco de dados do novo documento está à
disposição da população também em CD e para consulta pela internet.
Uma das grandes novidades deste documento é o
método utilizado no processo de descrição, que pressupõe o
desenvolvimento do trabalho por meio de comitês de profissionais que
atuam nas famílias, partindo-se da premissa de que a melhor descrição
é aquela feita por quem exerce efetivamente cada ocupação.
Estiveram envolvidos no processo pesquisadores
da Unicamp, UFMG e Fipe/USP e profissionais do Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial - Senai. Trata-se de um trabalho desenvolvido
nacionalmente, que mobilizou milhares de pessoas em vários pontos de
todo o País.
A nova CBO tem uma dimensão estratégica
importante, na medida em que, com a padronização de códigos e
descrições, poderá ser utilizada pelos mais diversos atores sociais do
mercado de trabalho. Terá relevância também para a integração das
políticas públicas do Ministério do Trabalho e Emprego, sobretudo no
que concerne aos programas de qualificação profissional e
intermediação da mão-de-obra, bem como no controle de sua
implementação.
Fonte: http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/home.jsf
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