segunda-feira, 6 de julho de 2020

RECOMENDAÇÃO TÉCNICA DE PROCEDIMENTOS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS TEMPORÁRIAS EM CANTEIROS DE OBRAS



NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DO  TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

Canteiro de obras – Instalações elétricas temporárias – Segurança no trabalho.

INTRODUÇÃO

Na indústria da construção, o choque elétrico é uma das principais causas de acidentes graves e fatais. Este grave quadro é decorrente da falta de projeto adequado, de dificuldades na execução e na manutenção das instalações elétricas temporárias dos canteiros de obras. As instalações elétricas temporárias em canteiros de obras, na maioria das vezes, são executadas por profissionais não qualificados, gerando com isso situações de extrema gravidade para a segurança dos trabalhadores, dos equipamentos e das instalações.
A redução do quadro atual de acidentes de trabalho envolvendo instalações elétricas necessita da adoção de novos métodos e dispositivos que permitam o uso seguro e adequado da eletricidade, reduzindo o nível de perigo às pessoas, as perdas de energia, os danos às instalações elétricas e aos bens.
O projeto das instalações elétricas temporárias deverá ser elaborado por profissional legalmente habilitado, com recolhimento da Anotação de Responsabilidade
Técnica (ART) e executado por profissional qualificado.
O projeto das instalações elétricas temporárias deverá estabelecer os requisitos
e as condições para implementação de medidas de controle preventivas de forma a
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores nos canteiros de obras. O projeto
deverá fi car à disposição das autoridades competentes e ser mantido atualizado.
Esta recomendação técnica de procedimentos (RTP) estabelece os métodos
básicos objetivando proteger a integridade física e a saúde dos trabalhadores que
direta ou indiretamente interagem com as instalações elétricas temporárias e as
atividades executadas nos canteiros de obras.
Suas orientações contemplam o planejamento, a organização, a execução,
a manutenção e o controle em conformidade com a NBR 5410 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), com a Portaria 3.214/78 do Ministério
do Trabalho, Normas Regulamentadoras 10 e 18,  bem como com outras normas
vigentes.RTP-05

CHOQUE ELÉTRICO






2.1 Definição
É o efeito patofisiológico que resulta da passagem de uma corrente elétrica,
chamada de corrente de choque, através do organismo humano, podendo provocar
efeitos de importância e gravidades variáveis, bem como fatais.
2.2 Efeito da corrente elétrica
O efeito da corrente elétrica depende dos seguintes itens:
• Intensidade da corrente;
• Tempo de exposição;
• Percurso através do corpo humano;
• Condições orgânicas do indivíduo.
2.3 Classificação do choque elétrico
a) Contato direto
É o contato de pessoas e animais diretamente com partes energizadas de uma
instalação elétrica.
b) Contato indireto
É o contato de pessoas e animais com partes metálicas (equipamentos) ou
elementos condutores que, por falha de isolação, ficaram acidentalmente energizados.RTP-05
2.4 Percurso da corrente elétrica através do corpo humano
O percurso da corrente elétrica através do corpo humano depende da posição
de contato do indivíduo com a instalação (circuito) energizada ou que venha a
ficar energizada, podendo ser o mais variado possível.RTP-05

2.4.1 Conceitos
Limiar de percepção
É a menor corrente que sensibiliza o corpo humano.
Tetanização
É a paralisia muscular provocada pela circulação de correntes elétricas através
dos tecidos nervosos que controlam os músculos.
Parada respiratória
Ocorre quando são envolvidos na tetanização os músculos peitorais, bloqueando os pulmões e parando a função vital de respiração.

Asfixia

Contração de músculos ligados à respiração e/ou paralisia dos centros nervosos
que comandam a função respiratória causadas por correntes elétricas superiores ao
limite de largar. Se a corrente elétrica permanece, o indivíduo perde a consciência
e morre sufocado.
Fibrilação ventricular
Se a corrente elétrica atinge diretamente o músculo cardíaco, poderá perturbar
seu funcionamento regular. Os impulsos periódicos, que em condições normais
regulam as contrações (sístole) e as expansões (diástole), são alterados e o coração
vibra desordenadamente.
Queimadura por choque elétrico
A passagem da corrente elétrica pelo corpo humano gera calor produzindo
queimaduras, cuja gravidade depende da intensidade e do tempo de contato com
a corrente elétrica. Em altas tensões, os efeitos térmicos produzem destruição de
tecidos superficiais e/ou profundos, artérias, centros nervosos, além de causar
hemorragias. RTP-05
2.5 Efeitos fisiológicos diretos da eletricidade

 INTENSIDADE EFEITO CAUSAS

 1 a 3 mA Percepção A passagem da corrente provoca
   formigamento. Não existe perigo.
3 a 10 mA Eletrização A passagem da corrente provoca
   movimentos.
10 mA
Tetanização
 A passagem da corrente provoca
   contrações musculares,
   agarramento ou repulsão.
25 mA Parada Respiratória A corrente atravessa o cérebro.
25 a 30 mA Asfixia A corrente atravessa o tórax.
60 a 75 mA Fibrilação Ventricular A corrente atravessa o coração.
2.6 Efeitos fisiológicos indiretos da eletricidade
 EFEITO CAUSAS
 Transtornos Cardiovasculares  O choque elétrico afeta o ritmo cardíaco: infarto, taquicardia etc...
Queimaduras Internas  A energia dissipada produz queimaduras internas: coagulação, carbonização.
Queimaduras Externas  Produzidas por arco elétrico a 4000ºC.
Outros Transtornos  Conseqüências da passagem  Auditivo, ocular  da corrente  nervoso, renalRTP-05

TIPOS DE PROTEÇÃO
CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS

Existem duas formas de proteção contra choques elétricos. Lembramos que  a medida de proteção prioritária contra choques elétricos é a desenergização elétrica:

• Proteção contra contatos diretos
• Proteção contra contatos indiretos
3.1 Proteção contra contatos diretos
Os trabalhadores devem ser protegidos contra os perigos que possam resultar
de um contato com partes vivas da instalação, tais como condutores nus ou descobertos, terminais de equipamentos elétricos etc.
A proteção contra contatos diretos deve ser assegurada por meio de:RTP-05

• Isolação das partes vivas;
• Barreiras ou invólucros;
• Obstáculos;
• Colocação fora de alcance.
3.1.1 Isolação das partes vivas
É destinada a impedir todos os contatos com as partes vivas da instalação
elétrica através do recobrimento total por uma isolação que somente possa ser
removida através de sua destruição.
As isolações dos componentes de uma instalação elétrica têm um papel fundamental na proteção contra choques elétricos.
Tipos de isolações:
• Básica: aplicada às partes vivas para assegurar um mínimo de proteção.
Ex: Isolação com fi ta isolante.
• Suplementar: destinada a assegurar a proteção contra choques elétricos no
caso de falha da isolação básica.
Ex: Isolamento com fi ta isolante complementada por mangueira isolante.RTP-05

• Dupla: composta por isolação básica e suplementar.
Ex: Cabo com dupla isolação.
• Reforçada: aplicada sobre partes vivas, tem propriedades equivalentes às
da isolação dupla.
O recobrimento total por uma isolação deverá ter as mesmas características
do isolamento original do cabo.
3.1.2 Barreiras ou invólucros
São destinados a impedir todos os contatos com as partes vivas da instalação
elétrica, sendo que as partes vivas devem estar no interior de invólucros ou atrás
de barreiras.
Para instalação de barreiras ou invólucros, a rede elétrica deverá ser desligada.
3.1.3 Obstáculos
São destinados a impedir os contatos diretos acidentais com partes vivas,  sendo instalados em compartimentos cujo acesso é permitido somente a pessoas autorizadas. RTP-05

3.1.4 Colocação fora de alcance
É destinada a impedir os contatos acidentais, consistindo em instalar os condutores energizados a uma altura/distância que fi que fora do alcance do trabalhador, das máquinas e dos equipamentos.
3.2 Proteção contra contatos indiretos
Os trabalhadores devem ser protegidos contra os perigos que possam resultar de um contato com massas colocadas acidentalmente sob tensão através do desligamento da fonte por disjuntor ou fusível rápido ou desligamento da fonte por um dispositivo à corrente diferencial - DR.
3.2.1 Dispositivo à corrente diferencial-residual (DR)
Os dispositivos à corrente diferencial-residual (DR) constituem-se no meio mais eficaz de proteção das pessoas e animais contra choques elétricos. Estes dispositivos permitem o uso seguro e adequado da eletricidade, reduzindo o nível de perigo às pessoas, as perdas de energia e os danos às instalações, porém sem dispensar outros elementos de proteção (disjuntores, fusíveis etc.). A sua aplicação
é específica na proteção contra a corrente de fuga.RTP-05

Gráfico com zonas tempo x corrente e os efeitos sobre as pessoas
IEC 479-1
Zona   1
Nenhum efeito perceptível
Zona   2
Efeitos fisiológicos geralmente não danosos
Zona   3
Efeitos fisiológicos notáveis (parada cardíaca, parada respiratória, contrações musculares), geralmente reversíveis
Zona   4
Elevada probabilidade de efeitos fisiológicos graves e irreversíveis (fibrilação cardíaca,
parada respiratória
Zona   5 6
Faixas de atuação dos Dispositivos DR ou Disjuntores DR
3.2.1.1 Princípio de funcionamento
Os dispositivos DR podem ser divididos em três partes:
a) transformador toroidal;
b) disparador para conversão de uma grandeza elétrica em uma ação mecânica;
c) mecanismo móvel com os elementos de contato.RTP-05

O princípio de funcionamento destes dispositivos é decorrente da aplicação da lei
de Kirchhoff, ou seja, em uma instalação sem defeito, a soma geométrica das correntes
nos condutores de fase e neutro é nula. Logo, o campo magnético gerado é nulo e
a tensão induzida no secundário do transformador também será nula, não havendo,
portanto, grandeza elétrica residual para conversão numa ação mecânica.
A detecção dessa diferença é feita por um núcleo ferromagnético que envolve os
condutores (menos o condutor PE) e que tem um enrolamento, no qual, em condições
normais, não circula nenhuma corrente. Se houver uma diferença entre as correntes
de entrada e de saída, surgirá uma tensão entre os terminais desse enrolamento, que
acionará um eletroímã, que por sua vez abrirá o circuito principal. A corrente convencional de atuação do DR é representada por I∆n. Um DR de corrente nominal
de 30mA oferece proteção contra contatos indiretos e, se a corrente nominal for
me nor ou igual a 30mA, oferecerá proteção também contra choques diretos.
3.2.1.2 Descrição
Os dispositivos à corrente diferencial-residual são aqueles capazes de detectar a corrente diferencial-residual de um circuito elétrico, provocando o seccionamento automático do mesmo, no caso desta corrente ultrapassar o valor especificado de atuação do dispositivo DR, isto é, a corrente diferencial residual nominal de atuação.
Estes dispositivos asseguram a proteção contra tensões de contato perigosas
provenientes de:RTP-05
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• Defeitos de isolamento em aparelhos ligados à terra;
• Contatos indiretos com o terra da instalação ou parte dela;
• Contatos indiretos com partes ativas da instalação;
• Curto-circuito com a terra cuja corrente atinge o valor nominal – “proteção
contra incêndio”.

3.2.2 Esquema de aterramento TT

O esquema de aterramento utilizado em canteiros de obras é o TT. Nesse esquema de aterramento existe um ponto de alimentação (geralmente o secundário do transformador com seu ponto neutro) diretamente aterrado, estando as massas da instalação ligadas a um eletrodo de aterramento, independentemente do eletrodo de aterramento da alimentação, provido de uma proteção complementar a ser
instalado nas derivações da instalação (circuitos terminais), utilizando dispositivo
à corrente diferencial-residual (DR) para a proteção contra contatos indiretos por
seccionamento automático.

3.2.2.1 Aterramento elétrico

Aterramento elétrico é a ligação intencional com a terra, isto é, com o solo, considerado um condutor através do qual a corrente elétrica pode fluir, difundindose. Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas que, eventualmente, possa ficar sob tensão, deve ser aterrada, desde que esteja em local acessível a contatos.
É recomendável utilizar o aterramento constante do projeto elétrico definitivo para as instalações elétricas temporárias. O condutor de aterramento deverá estar disponível em todos os andares, em todos os quadros de distribuição.RTP-05
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3.2.2.2 Sistema de aterramento

É o conjunto de condutores, hastes e conectores interligados, circundados por
elementos que dissipam para a terra as correntes impostas nesse sistema.
Os principais tipos de sistema de aterramento são:
1. Apenas uma haste cravada no chão;
2. Hastes dispostas triangularmente;
3. Hastes em quadrado;
4. Hastes alinhadas;
5. Placas metálicas enterradas no solo;
6. Fios ou cabos enterrados no solo, formando várias confi gurações:
 • quadrado formando uma malha de terra
 • em cruz
 • estendido em vala
 • em estrela
7. Eletrodos de fundação / encapsulados em concreto.
 O projeto do sistema de aterramento deve ser desenvolvido de acordo com
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Um sistema de aterramento deve ser composto das seguintes etapas:
1. Definir o local de aterramento;
2. Efetuar medições de resistividade no local defi nido;
3. Fazer a estratifi cação do solo.
O sistema de aterramento deve ser sempre dimensionado, levando em conta
a segurança das pessoas e a sensibilidade dos equipamentos.
A manutenção do sistema de aterramento deve ser executada com periodicidade para evitar a corrosão e a oxidação de seus componentes. O projeto deve
ser elaborado por profissional legalmente habilitado e executado por trabalhador
qualifi cado.  RTP-05
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 Tipo de eletrodo Dimensões mínimas Observações
Tubo de aço zincado  2,40m de comprimento  Enterramento totalmente
  e diâmetro nominal a 25mm  vertical
 Perfi l de aço zincado Cantoneira de (20mm x 20mm x 3mm) Enterramento totalmente
  com 2,40m de comprimento  vertical
 Haste de aço zincado Diâmetro de 15mm com 2m  Enterramento totalmente
  ou 2,40m de comprimento vertical
 Haste de aço revestida Diâmetro de 15mm com 2m Enterramento totalmente
 de cobre ou 2,40m de comprimento   vertical
 Haste de cobre Diâmetro de 15mm com 2m  Enterramento totalmente
  ou 2,40m de comprimento vertical
 Fita de cobre 25mm2
 de secção, 2mm de
Profundidade mínima de
  espessura e 10m de comprimento
0,60m. Largura na
   
posição vertical
 Fita de aço galvanizado 100mm2
 de secção, 3mm de
Profundidade mínima de
  espessura e 10m de comprimento
0,60m. Largura na
   
posição vertical
 Cabo de cobre 25mm2
 de secção e 10m
Profundidade mínima de
  de comprimento
0,60m. Largura na
   
posição horizontal
 Cabo de aço zincado 95mm2
 de secção e 10m Profundidade mínima de
  de comprimento 0,60m. Largura na
   posição horizontal
 Cabo de aço cobreado 50mm2
 de secção e 10m Profundidade mínima de
   de comprimento 0,60m. Largura na
   posição horizontal
Exemplo:
• haste: de aço cobreado;
• comprimento: 2m ou 2,40m;
• secção: cilíndrica com diâmetro de 15mm;
• condutor: cobre, preferencialmente nu.RTP-05
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3.2.2.3 Secção mínima do condutor de proteção
 Secção dos condutores fase  Secção mínima do condutor
 da instalação S(mm2
) de proteção correspondente - Sp(mm2
)
 S<16 Sp = S
 16<S=35 S=16
 S>35 Sp = S/2
OBSERVAÇÕES
1 – A secção de qualquer condutor de proteção que não faça parte do mesmo
cabo ou do mesmo invólucro que os condutores vivos deve ser, em qualquer caso,
não inferior a:
a) 2,5mm2
 se possuir proteção mecânica;
b) 4,0mm2
 se não possuir proteção mecânica.
2 – Na conexão do condutor de proteção com a massa, a mesma não poderá
ter materiais isolantes (ex.: tinta).
3 – A parte superior da haste deve situar-se a uma profundidade de, no mínimo,
0,5m (cinqüenta centímetros), a fi m de evitar possíveis danos externos.
3.2.2.4 Conexão dos eletrodos
• Dispositivos mecânicos
• Solda exotérmica
• Conexões por compressão

 Apesar de apresentarem problemas de corrosão, quando devidamente protegidos, têm desempenho satisfatório, tendo como principal vantagem a fácil desconexão, a facilidade de instalação e de serem encontrados nas lojas do ramo.

Ideal para as ligações diretas ao solo por se tratar de conexão permanente. Elimina problemas de corrosão e resistência de contato. Necessita de mão-de-obra especializada para ser executada.

Apresentam baixa resistência de contato, mas não podem ser desconectadas para medição da resistência de aterramento.RTP-05

LOCALIZAÇÃO DOS RISCOS ELÉTRICOS

4.1 Quadros de distribuição
Nos canteiros de obras da indústria da construção, a distribuição de energia
elétrica deve ser feita através dos quadros elétricos de distribuição que, conforme
suas características, podem ser: quadro principal de distribuição, quadro intermediário de distribuição e quadro terminal de distribuição fi xo e/ou móvel.
Os quadros de distribuição devem ser construídos de forma a garantir a proteção dos componentes elétricos contra poeira, umidade, impactos etc., e ter no seu interior o diagrama unifi lar do circuito elétrico.
Serão instalados em locais visíveis, sinalizados e de fácil acesso, não devendo, todavia, localizarem-se em pontos de passagem de pessoas, materiais e
equipamentos.
Os materiais empregados na construção dos quadros devem ser incombustíveis e resistentes à corrosão.
Quando as carcaças dos quadros de distribuição forem condutoras, devem ser
devidamente aterradas, conforme recomendação do item 3.2.2.1 desta recomendação técnica de procedimentos.
Os quadros de distribuição devem ter sinalização de advertência, alertando sobre os riscos presentes naquele local.
QPD
QID 2
QTD 1
QID 1 QID n
QTD 2 QTD 3 QTD nRTP-05
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4.1.1 Quadro principal de distribuição

Destinado a receber energia elétrica alimentada pela Rede Pública da concessionária.
A área do quadro principal de distribuição deve ser isolada por anteparos
rígidos, devidamente sinalizados, de forma a garantir somente o acesso de trabalhadores autorizados. Essa área deve estar permanentemente limpa, não sendo
permitido o depósito de materiais no seu interior.
4.1.2 Quadros intermediários (divisórios)
É destinado a distribuir um ou mais circuitos a quadros terminais.

fonte: http://www.fundacentro.gov.br/ARQUIVOS/PUBLICACAO/l/RTP%2005.pdf