quinta-feira, 27 de setembro de 2012

HOMENAGEN AO IDOSO 27 de Setembro dia dedicado ao idoso


27 de Setembro dia dedicado ao idoso, merecedor de ter uma data especial em sua homenagem.

O Dia Nacional do Idoso foi criado em 1999 pela Comissão de Educação do Senado Federal, a fim de fazer com que as pessoas reflitam a respeito da situação a que vivem os idosos hoje em dia em nosso país, e também reafirmar os direitos que cabem aos mesmos.

Esse dia serve, precisamente, para nos convidar a refletir. Os mais velhos são, para as gerações do presente, se quiserem, livros abertos de conhecimento e de sabedoria conquistados em riquíssimas experiências que a vida proporciona a quem está nela e atento ao que nela acontece.
Minha homenagem aos meus queridos idosos! Já estou chegando lá, se Deus quiser.
Todos sem exceção são merecedores do meu carinho e principalmente do meu respeito.

"Idoso é quem tem privilégio de viver uma longa vida... velho é quem perdeu a jovialidade. Você é idoso quando sonha... você é velho quando apenas dorme. Você é idoso ainda aprende... você é velho quando já nem ensina. Você é idoso quando tem planos... você é velho quando só tem saudade. Para o idoso a vida se renova a cada dia que começa... para o velho a vida se acaba a cada noite que termina. Que você, quando idoso, viva uma vida longa, mas que nunca fique velho."
Autor: ( Desconhecido )

HOMENAGEN AO DIA DO IDOSO

Invencível nas horas, minutos, segundos;
Doador de experiências e vivências;
Otimista na vida;
Sentimental no amor;
Operante nas alegrias!
Amável no trabalho;
Paciente nas labutas;
Ostensivo, nem pensar;
Sensível às recordações;
Esperançoso na vitória;
Nascido ontem, hoje e sempre;
Tristezas, páginas viradas;
Amado pelo temperamento batalhador;
Destemível e incansável;
Ocasionista fatal, na melhor idade!
Parabéns!!!
Autor: José Agenor Freitas

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Mais mulheres no emprego formal

Mais mulheres no emprego formal

Do Portal MTE

O recorte por gênero dos dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS/2011) mostra o aumento de 5,93% do nível de emprego da mão-de-obra feminina e 4,49% da masculina. A diferença de 1,44 pontos percentuais, se comparado com o resultado de 2010 (0,58 pontos), evidencia a expansão do emprego feminino. “Esse comportamento vem dando continuidade à trajetória de elevação da participação da mulher no total de empregos formais observada nos últimos anos, de 41,56% em 2010, para 41,90% em 2011”, destaca o secretário de Políticas Públicas de Emprego substituto do MTE, Rodolfo Torelly que apresentou hoje os dados.

De acordo com os dados da RAIS, as mulheres continuam ganhando mais espaço no mercado de trabalho brasileiro, porém continuam recebendo menos que os homens. “Mas essa diferença vem diminuindo, justamente por elas estarem investindo mais na escolarização”, afirma Torelly.

Os dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apontam também mudanças no grau de instrução. Houve uma queda de 19,46% no número de analfabetos, decorrente do declínio de 48,06% para as mulheres e de 12,87% para os homens e uma elevação de 8,54% no número de pessoas que tem o Ensino Médio Completo – um aumento de 8,79% para os homens e 8,22% para as mulheres. No nível de instrução Superior Completo ocorreu a segunda maior taxa de crescimento (8,06%), resultante do aumento de 345,4 mil postos de trabalho femininos e 240,6 mil postos masculinos.
Faixa etária – Segundo o recorte por faixa etária, ocorreu uma elevação no número de jovens e idosos assalariados. O aumento dos jovens foi de 14,48%, percentual quase duas vezes maior que o crescimento médio do país (5,09%). Os assalariados com mais de 65 anos e de 50 a 64 anos evidenciaram aumentos de 11,45% e 7,99%, respectivamente. Segundo análise da equipe técnica do Ministério, o crescimento indica maior dinamismo quando comparado com os desempenhos ocorridos nas demais faixas etárias, que oscilaram de 2,28%, para os vínculos empregatícios na faixa de 25 a 29 anos, a 6,26%, para aquela de 30 a 39 anos.
Raça/Cor – Em 2011, considerando os trabalhadores declarados como Brancos, Pretos/Negros e os Pardos, percebe-se que todos expandiram o nível de emprego, com destaque para os Pardos, que registraram aumento de 9,13%, liderando também a geração de empregos, com incremento 939,0 mil postos, que no ano anterior coube aos Brancos. Esses resultados contribuíram para a elevação da participação dos Pardos, de  28,98% em 2010, para 29,85% em 2011.
A segunda maior taxa de crescimento foi verificada para os vínculos de Pretos/Negros, que aumentaram o contingente de empregos em 4,53%, representando um incremento de 83,7 mil postos. Note-se que, em relação ao mesmo período do ano anterior, este segmento registrou uma redução no ritmo de crescimento do emprego, quando apontou uma elevação de 7,89%, ou acréscimo de 185,1 mil postos. Isso resultou num declínio da taxa de participação de 5,20% em 2010, para 5,13%, em 2011.
Trabalhadora na construção civil em Porto Velho/RO. Foto: Renato Alves.No caso dos Brancos, a taxa de crescimento foi a menor (3,38%) dentre os três tipos, porém a geração de empregos foi a segunda, com 715,4 mil postos. Esse resultado traduziu-se em uma redução na participação dos vínculos Brancos, em 2011, de 61,05% em 2010, para 58,25% no ano seguinte, dando continuidade à tendência declinante verificada desde de 2007.
Trabalhadora na construção civil em Porto Velho/RO. Foto: Renato Alves.
http://blog.mte.gov.br/

Trabalho e Previdência realizam caminhada do Dia Mundial do Coração

Trabalho e Previdência realizam caminhada do Dia Mundial do Coração Equipe do Blog , 25 de setembro de 2012
Nesta terça-feira (25), Dia Mundial do Coração, cerca de 100 funcionários do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do Ministério da Previdência Social (MPAS) fizeram uma caminhada para marcar a data e conscientizar sobre a necessidade de ter cuidados com coração. De acordo com dados do Ministério da Saúde, doenças cardíacas e ataques do coração são as maiores causas de morte no mundo. Alimentação inadequada, tabagismo, sedentarismo e o uso excessivo de álcool são fatores de risco para a doença cardiovascular, termo genérico usado para descrever distúrbios que afetam o coração e os vasos sanguíneos. Exercitar-se regularmente, praticar exercícios físicos, principalmente aeróbicos, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, não fumar, ter uma boa alimentação e controlar o colesterol, assim como a pressão arterial, o diabetes e o triglicérides são algumas medidas de prevenção que podem ajudar a diminuir o risco de doenças cardíacas. MTE e MPAS participam de caminhada simbólica do Dia do Coração MTE e MPAS participam de caminhada simbólica do Dia do Coração http://blog.mte.gov.br/?p=8631

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Ganhar dinheiro na Internet

Aprenda como ganhar dinheiro na Internet DE VERDADE 

Com métodos comprovados ensinados pelo especialista Dani Edson, com mais de 14 anos de experiência em negócios na Internet.

 

Link para o site citado neste vídeo:

Ganhar Dinheiro na Internet


Kit Ganhe Dinheiro On-Line do Dani Edson Ensina Métodos Comprovados para se Ganhar Dinheiro na Internet

Kit Ganhe Dinheiro On-Line do Dani Edson Ensina Métodos Comprovados para se Ganhar Dinheiro na Internet

Quem procura maneiras eficientes e comprovadas para ganhar dinheiro na Internet pode contar com uma grande ajuda: o Kit Ganhe Dinheiro On-Line, do Dani Edson. Trata-se de um pacote informativo com diversos e-Books em formato PDF que ensinam todas as estratégias que o autor usa para ganhar dinheiro na Internet há anos.

O Dani Edson tem mais de 14 anos de experiência em negócios na Internet e já entrou em muitos negócios furados, até que conseguiu encontrar o caminho certo para ganhar dinheiro on-line de forma séria e honesta. Em 2007 ele resolveu compartilhar seus conhecimentos adquiridos ao longo desses anos e montou o seu Kit que hoje já está na terceira edição, com atualizações significativas para manter o seu conteúdo focado nas estratégias mais eficientes do momento. Nos decorrer dos últimos 4 anos, milhares de pessoas têm se beneficiaram do Kit do Dani Edson para aprender a desenvolver negócios eficientes na Internet e assim obter uma renda extra.

Duas Formas de Ganhar Dinheiro na Internet

O Kit Ganhe Dinheiro On-Line ensina passo-a-passo como desenvolver as duas formas de ganhar dinheiro na Internet que o próprio autor usa com sucesso há anos:

1. Programas de Afiliados

É o modo mais fácil de começar, pois não exige conhecimentos especiais, criação de sites, produtos, estoque, nada disso. Basta se cadastrar em bons programas de afiliados (que serão apresentados no Kit) e começar a promover os produtos ou serviços desses programas. Cada vez que gerar uma venda, você recebe uma comissão em dinheiro.

2. InfoNegócio

Consiste em vender produtos digitais de informação na Internet, tais como e-Books, apostilas, cursos, video-tutoriais, palestras em áudio, etc. Essa estratégia é mais complexa para ser desenvolvida, porém pode ser muito mais lucrativa que a primeira, por isso vale a pena conhecê-la. No Kit você aprenderá passo-a-passo como criar seu produto digital para vender na Internet, e ainda receberá diversos excelentes produtos digitais prontos, com totais direitos de revenda para começar imediatamente a vender e ganhar dinheiro on-line.

Manual Completo de Marketing On-Line

Para ganhar dinheiro de verdade na Internet, não basta conhecer os dois métodos ensinados no Kit. Você precisa saber usar estratégias eficientes de divulgação, ou marketing on-line. Por isso, o item mais importante do Kit Ganhe Dinheiro On-Line é justamente o e-Book Marketing Poderoso na Internet com 252 páginas. Esse livro digital vai te ensinar como atrair visitantes qualificados para os sites que você promove, e dessa forma gerar lucros reais para você.

Conteúdo Completo do Kit Ganhe Dinheiro On-Line

Aqui está a lista completa dos e-books que você recebe ao adquirir o Kit Ganhe Dinheiro On-Line:

  • e-Book Programas de Afiliados – Ganhe Dinheiro Indicando Produtos de Outros
  • e-Book InfoNegócio – Como Ganhar Dinheiro Vendendo Produtos Digitais na Internet
  • Video e-Book Auto-Responder e E-mail Marketing Grátis ListWire
  • e-Book Como Construir Mini-Sites Arrasadores que Vendem Como Loucos
  • Guia de Início Rápido – Como Começar a Ganhar Dinheiro Rapidamente com o Kit Ganhe Dinheiro On-Line (inclui video-tutorial on-line)
  • e-Book Marketing Poderoso na Internet – Como Trazer Público QUALIFICADO para o seu Site e Alavancar suas Vendas.

É importante destacar que todos esses e-Books, exceto o Marketing Poderoso na Internet e o Guia de Início Rápido incluem direitos de revenda, ou seja, você poderá revendê-los livremente e ficar com 100% dos lucros.

Programa de Afiliados Kit Ganhe Dinheiro On-Line

Ao adquirir o Kit Ganhe Dinheiro On-Line, você também recebe o direito de participar do Programa de Afiliados do Kit. Nesse programa você terá um link personalizado para promover o Kit na Internet e, a cada venda que gerar, receberá uma comissão de 50% do valor do Kit (venda direta). Além disso, quando cada um de seus indicados gerar uma venda do Kit, você também ganhará uma comissão de 10% (venda indireta).

Não resta dúvidas de que o Kit Ganhe Dinheiro On-Line é uma excelente maneira de você aprender como ganhar dinheiro na Internet!

Informações

Produto: Kit Ganhe Dinheiro On-Line 4ª Edição
Autor: Dani Edson
Link do Site Oficial: Kit Ganhe Dinheiro On-Line
Preço: R$ 99,90 (pode ser parcelado no cartão em até 12X de R$ 9,99)

domingo, 23 de setembro de 2012

NR 18.8 ARMAÇOES DE AÇO

NR 18 -  TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

NR 18.8 ARMAÇOES DE AÇO

18.8.1 A dobragem e o corte de vergalhões de aço em obra devem ser feitos sobre bancadas ou plataformas apropriadas e estáveis, apoiadas sobre superfícies resistentes, niveladas e não escorregadias, afastadas da área de circulação de trabalhadores.

18.8.2 As armações de pilares, vigas e outras estruturas verticais devem ser apoiadas e escoradas para evitar tombamento e desmoronamento.

18.8.3 A área de trabalho onde está situada a bancada de armação deve ter cobertura resistente para proteção dos trabalhadores contra a queda de materiais e intempéries.
18.8.3.1 As lâmpadas de iluminação da área de trabalho da armação de aço devem estar protegidas contra impactos provenientes da projeção de partículas ou de vergalhões.
18.8.4 É obrigatória a colocação de pranchas de madeira firmemente apoiadas sobre as armações nas fôrmas, para a circulação de operários.
18.8.5 É proibida a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas.
18.8.6 Durante a descarga de vergalhões de aço, a área deve ser isolada.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

NR 18.7 CARPINTARIA, AMBIENTE DE TRABALHO

NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

NR 18.7 Carpintaria

18.7.1 As operações em máquinas e equipamentos necessários à realização da atividade de carpintaria somente podem ser realizadas por trabalhador qualificado nos termos desta NR.

 

18.7.2 A serra circular deve atender às disposições a seguir:

 

a) ser dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces inferiores, anterior e posterior, construída em madeira resistente e de primeira qualidade, material metálico ou similar de resistência equivalente, sem irregularidades, com dimensionamento suficiente para a execução das tarefas;

b) ter a carcaça do motor aterrada eletricamente;

c) o disco deve ser mantido afiado e travado, devendo ser substituído quando apresentar trincas, dentes quebrados ou empenamentos;

d) as transmissões de força mecânica devem estar protegidas obrigatoriamente por anteparos fixos e resistentes, não podendo ser removidos, em hipótese alguma, durante a execução dos trabalhos;

e) ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor, com identificação do fabricante e ainda coletor de serragem.

18.7.3 Nas operações de corte de madeira, devem ser utilizados dispositivo empurrador e guia de alinhamento.
18.7.4 As lâmpadas de iluminação da carpintaria devem estar protegidas contra impactos provenientes da projeção de partículas.
18.7.5 A carpintaria deve ter piso resistente, nivelado e antiderrapante, com cobertura capaz de proteger os
trabalhadores contra quedas de materiais e intempéries.

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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

18.27 Sinalização de Segurança

NR 18 AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

18.27 Sinalização de Segurança

18.27.1 O canteiro de obras deve ser sinalizado com o objetivo de:

a) identificar os locais de apoio que compõem o canteiro de obras;

b) indicar as saídas por meio de dizeres ou setas;

c) manter comunicação através de avisos, cartazes ou similares;

d) advertir contra perigo de contato ou acionamento acidental com partes móveis das máquinas e equipamentos.

e) advertir quanto a risco de queda;

f) alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI, específico para a atividade executada, com a devida sinalização e

advertência próximas ao posto de trabalho;

g) alertar quanto ao isolamento das áreas de transporte e circulação de materiais por grua, guincho e guindaste;

h) identificar acessos, circulação de veículos e equipamentos na obra;

i) advertir contra risco de passagem de trabalhadores onde o pé-direito for inferior a 1,80m (um metro e oitenta centímetros);

j) identificar locais com substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis, explosivas e radioativas.

18.27.2 É obrigatório o uso de colete ou tiras refletivas na região do tórax e costas quando o trabalhador estiver a serviço em vias públicas, sinalizando acessos ao canteiro de obras e frentes de serviços ou em movimentação e transporte vertical de materiais.
18.27.3 A sinalização de segurança em vias públicas deve ser dirigida para alertar os motoristas, pedestres e em conformidade com as determinações do órgão competente.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Desperdício na construção civil

A construção civil nacional tem em média perda de 5%.

 As empresas de construção civil têm convivido com inúmeras críticas relacionadas ao desperdício de materiais nas obras. O grande volume de entulho desprezado é algo que sempre aparece como notícia em jornais, em revistas e em outros meios de comunicação. Sabe-se que o desperdício de materiais possui um número significativo nas construções.

A construção civil nacional tem em média perda de 5%. Neste percentual não está incluso o mercado informal, responsável por mais da metade das construções. Se em percentagem esse desperdício não é tão grande, financeiramente o número é outro, já que o custo da obra sempre envolve bastante dinheiro.

Para que uma construção ou reforma não desperdice muito material, estabelecemos aqui dicas a serem levadas em consideração, para um melhor aproveitamento e economia na obra.

 

1. Sempre faça um projeto da obra, mesmo rudimentar (esboço), ele facilita o orçamento e evita o desperdício de materiais.
2. A efetivação de uma pequena equipe de planejamento e administração de materiais permite reduzir o desperdício, que chega a representar um custo adicional de 12% do valor da obra.
3. Faça uma lista de materiais e uma programação das compras necessárias para toda a obra. Utilize sempre a ajuda de um engenheiro ou arquiteto.
4. Ao começar a obra, não faça as compras de material todas de uma vez. A grande quantidade pode levar ao desperdício.
5. O canteiro deve estar bem organizado e limpo, cuidado ao guardar o material e evite mudanças.
6. O espaço do canteiro deve ser definitivo. Os corredores de passagem bem estabelecidos. Deslocamento de material gera desperdício.
7. Quanto aos materiais de construção:
  • Tijolos e telhas, guardados em pilhas para evitar quebras;
  • Sacos de cimento e argamassas, armazenados longe da umidade;
  • Material mais delicado deve ser transportado em carrinhos de mão.
8. Na preparação do concreto, deve-se calcular bem a quantidade necessária para uso. As sobras não podem ser guardadas, a mistura endurece.
9. As chapas de madeira adotadas na confecção de fôrmas para estruturas de concreto, principalmente lajes, normalmente apresentam rápido desgaste e baixo índice de reutilização. Isso se deve aos danos causados durante as etapas de montagem, desmontagem e transporte. A proteção das bordas e o razoável enrijecimento, obtido com o uso de requadro com perfis metálicos seção "U", tem contribuído bastante para aumentar o número de reutilizações das chapas.
10. Calcule bem a espessura das vigas de acordo com as de alvenaria, evite que posteriormente sejam preenchidas com argamassa.
11. Para manuseio do aço na obra é necessário adotar rotinas relacionadas ao recebimento no canteiro, passando pelo corte planejado, a montagem e o controle das respectivas aparas geradas. A criação de uma central de montagem tem sido valiosa para reduzir os custos e melhorar o padrão de qualidade.
12. A argamassa para revestimento é um dos mais freqüentes fatores de desperdício nas obras, desde as péssimas condições de estocagem e de preparação, até a aplicação.

Causas

Uma das causas do desperdício nas construções está no próprio layout dos canteiros. A forma com que os materiais são dispostos obriga o pedreiro a fazer grandes deslocamentos, provocando perda substancial de tempo. Falhas nas construções também são comuns, confirmando um dos mais graves problemas da cons-trução brasileira: a mão-de-obra desqualificada. "Esse é o fator responsável pela falta de padronização das técnicas de construção", lamenta Antônio Neves de Carvalho

 


NR 18.23 Equipamentos de Proteção Individual EPI

NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

18.23 Equipamentos de Proteção Individual

18.23.1 A empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito
estado de conservação e funcionamento, consoante as disposições contidas na NR 6 – Equipamento de Proteção
Individual - EPI.
18.23.2 O cinto de segurança tipo abdominal somente deve ser utilizado em serviços de eletricidade e em situações
em que funcione como limitador de movimentação.
18.23.3 O cinto de segurança tipo pára-quedista deve ser utilizado em atividades a mais de 2,00m (dois metros) de
altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador.
18.23.3.1 O cinto de segurança deve ser dotado de dispositivo trava-quedas e estar ligado a cabo de segurança
independente da estrutura do andaime. (incluído pela Portaria SSST n.º 63, de 28 de dezembro de 1998)

18.23.4 Os cintos de segurança tipo abdominal e tipo pára-quedista devem possuir argolas e mosquetões de aço

forjado, ilhoses de material não-ferroso e fivela de aço forjado ou material de resistência e durabilidade

equivalentes.

18.23.5 Em serviços de montagem industrial, montagem e desmontagem de gruas, andaimes, torres de elevadores,

estruturas metálicas e assemelhados onde haja necessidade de movimentação do trabalhador e não seja possível a

instalação de cabo-guia de segurança, é obrigatório o uso de duplo talabarte, mosquetão de aço inox com abertura

mínima de cinquenta milímetros e dupla trava. (Inserido pela Portaria SIT n.º 201, de 21 de janeiro de 2011)

domingo, 16 de setembro de 2012

Construir Bahia (Feira da Construção Civil)


Construir Feira Internacional da Construção


Foi idealizada para unir em um mesmo local, durante quatro dias, todos os segmentos da indústria da construção civil do Nordeste; com o objetivo de apresentar as novidades do setor, principais tendências, produtos e as mais modernas soluções. O evento, a cada realização, contabiliza aumento no número de visitantes e expositores, e se renova. 

O segundo ano consecutivo a Construir Bahia acontece simultaneamente com a Expo Máquinas & Equipamentos. Juntas as feiras são o mais completo evento do segmento realizado no Nordeste, e agregam à sua programação uma qualificada programação de eventos de conteúdo técnico. São um conjunto de mostras e palestras, que trazem os assuntos mais importantes do momento para a construção civil e a sociedade em geral. Importantes temas como os ligados à SUSTENTABILIDADE e INOVAÇÃO TECNOLÓGICA fazem parte dos debates, levando em conta o cenário da construção e todas as implicações do tema.


Este é Valdiney Camargo, 40 anos, que junto com Laide Camargo foram os vencedores do concurso A Ponte. Estudantes da FIB, a estrutura criada por eles pesa 680 gramas e suportou uma carga de 110 kilos. Não é incrível?

www.feiraconstruir.com.br/bahia/

NR 18.12 Escadas, Rampas e Passarelas

NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

 

18.12 Escadas, Rampas e Passarelas

18.12.1 A madeira a ser usada para construção de escadas, rampas e passarelas deve ser de boa qualidade, sem apresentar nós e rachaduras que comprometam sua resistência, estar seca, sendo proibido o uso de pintura que encubra imperfeições.
18.12.2 As escadas de uso coletivo, rampas e passarelas para a circulação de pessoas e materiais devem ser de construção sólida e dotadas de corrimão e rodapé.
18.12.3 A transposição de pisos com diferença de nível superior a 0,40m (quarenta centímetros) deve ser feita por meio de escadas ou rampas.
18.12.4 É obrigatória a instalação de rampa ou escada provisória de uso coletivo para transposição de níveis como meio de circulação de trabalhadores.

18.12.5 Escadas.

18.12.5.1 As escadas provisórias de uso coletivo devem ser dimensionadas em função do fluxo de trabalhadores, respeitando-se a largura mínima de 0,80 (oitenta centímetros), devendo ter pelo menos a cada 2,90m (dois metros e noventa centímetros) de altura um patamar intermediário.
18.12.5.1.1 Os patamares intermediários devem ter largura e comprimento, no mínimo, iguais à largura da escada.
18.12.5.2 A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de pequeno porte.
18.12.5.3 As escadas de mão poderão ter até 7,00m (sete metros) de extensão e o espaçamento entre os degraus deve ser uniforme, variando entre 0,25m (vinte e cinco centímetros) a 0,30m (trinta centímetros).
18.12.5.4 É proibido o uso de escada de mão com montante único.
18.12.5.5 É proibido colocar escada de mão:
a) nas proximidades de portas ou áreas de circulação;
b) onde houver risco de queda de objetos ou materiais;
c) nas proximidades de aberturas e vãos.
18.12.5.6 A escada de mão deve:
a) ultrapassar em 1,00m (um metro) o piso superior;
b) ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impeça o seu escorregamento;
c) ser dotada de degraus antiderrapantes;
d) ser apoiada em piso resistente.
18.12.5.7 É proibido o uso de escada de mão junto a redes e equipamentos elétricos desprotegidos.
18.12.5.8 A escada de abrir deve ser rígida, estável e provida de dispositivos que a mantenham com abertura constante, devendo ter comprimento máximo de 6,00m (seis metros), quando fechada.
18.12.5.9 A escada extensível deve ser dotada de dispositivo limitador de curso, colocado no quarto vão a contar dacatraca. Caso não haja o limitador de curso, quando estendida, deve permitir uma sobreposição de no mínimo 1,00m (um metro).
18.12.5.10 A escada fixa, tipo marinheiro, com 6,00 (seis metros) ou mais de altura, deve ser provida de gaiola protetora a partir de 2,00m (dois metros) acima da base até 1,00m (um metro) acima da última superfície de trabalho.
18.12.5.10.1 Para cada lance de 9,00m (nove metros), deve existir um patamar intermediário de descanso, protegido por guarda-corpo e rodapé.

18.12.6 Rampas e passarelas.

18.12.6.1 As rampas e passarelas provisórias devem ser construídas e mantidas em perfeitas condições de uso e segurança.
18.12.6.2 As rampas provisórias devem ser fixadas no piso inferior e superior, não ultrapassando 30º (trinta graus) de inclinação em relação ao piso.
18.12.6.3 Nas rampas provisórias, com inclinação superior a 18º (dezoito graus), devem ser fixadas peças
transversais, espaçadas em 0,40m (quarenta centímetros), no máximo, para apoio dos pés.
18.12.6.4 As rampas provisórias usadas para trânsito de caminhões devem ter largura mínima de 4,00m (quatro metros) e ser fixadas em suas extremidades.
18.12.6.5 Não devem existir ressaltos entre o piso da passarela e o piso do terren.º
18.12.6.6 Os apoios das extremidades das passarelas devem ser dimensionados em função do comprimento total das mesmas e das cargas a que estarão submetidas.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Operário que sofreu acidente com vergalhão

Operário que sofreu acidente com vergalhão não terá sequelas

Trabalhador teve o pescoço atravessado por metal após sofrer uma queda de três metros


O operário Francisco Bento Barroso, de 47 anos, que caiu de uma altura de três metros e teve o pescoço atravessado por um vergalhão na tarde de quarta-feira, não ficará com sequelas.

O pedaço de ferro passou ao lado da veia jugular e da artéria carótida. Também não atingiu a traqueia, o esôfago nem os nervos que vão para os braços - o que poderia comprometer movimentos. Ele está lúcido, se alimenta, mas ainda não tem previsão de alta do Hospital Municipal Miguel Couto, no Rio, onde foi operado.


Barroso trabalhava na obra de uma casa na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana. Pouco antes das 13 horas, sentou-se sobre a laje, fumou um cigarro e adormeceu. No cochilo, desequilibrou-se e caiu para frente, sobre o vergalhão.

Ele chegou ao hospital às 13h35 e às 14 horas estava no centro cirúrgico. A operação, com três cirurgiões gerais, um vascular e um neurocirurgião, para a retirada do ferro e reconstrução dos vasos rompidos, durou duas horas.

Ferro entrou em diagonal no músculo do pescoço, a uns três dedos da traqueia. A um centímetro da carótida, que leva o sangue para o cérebro. Não atingiu nenhuma estrutura importante — afirmou o diretor-geral do hospital, Luiz Alexandre Essinger.
Barroso tem pouca dor, está sem febre e toma antibiótico para combater infecção.
De acordo com o Conselho Regional de Engenharia, a obra está irregular - não tem engenheiro responsável. A entidade encaminhou ofício para a Secretaria de Obras.

Esse é o segundo caso de ACIDENTE,  atendido no Miguel Couto em menos de um mês. O operário Eduardo Leite, de 24 anos, teve o crânio atravessado por um vergalhão de dois metros. Passou por uma cirurgia de cinco horas para reconstituir a região perfurada e recebeu alta, também sem sequelas.

NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE NA CONSTRUÇÃO

NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

18.5 Demolição

18.5.1 Antes de se iniciar a demolição, as linhas de fornecimento de energia elétrica, água, inflamáveis líquidos e

gasosos liquefeitos, substâncias tóxicas, canalizações de esgoto e de escoamento de água devem ser desligadas,

retiradas, protegidas ou isoladas, respeitando-se as normas e determinações em vigor.

18.5.2 As construções vizinhas à obra de demolição devem ser examinadas, prévia e periodicamente, no sentido de ser preservada sua estabilidade e a integridade física de terceiros.

18.5.3 Toda demolição deve ser programada e dirigida por profissional legalmente habilitado.

18.5.4 Antes de se iniciar a demolição, devem ser removidos os vidros, ripados, estuques e outros elementos frágeis.
18.5.5 Antes de se iniciar a demolição de um pavimento, devem ser fechadas todas as aberturas existentes no piso, salvo as que forem utilizadas para escoamento de materiais, ficando proibida a permanência de pessoas nos
pavimentos que possam ter sua estabilidade comprometida no processo de demolição.
18.5.6 As escadas devem ser mantidas desimpedidas e livres para a circulação de emergência e somente serão demolidas à medida em que forem sendo retirados os materiais dos pavimentos superiores.
18.5.7 Objetos pesados ou volumosos devem ser removidos mediante o emprego de dispositivos mecânicos, ficando proibido o lançamento em queda livre de qualquer material.
18.5.8 A remoção dos entulhos, por gravidade, deve ser feita em calhas fechadas de material resistente, com inclinação máxima de 45º (quarenta e cinco graus), fixadas à edificação em todos os pavimentos.
18.5.9 No ponto de descarga da calha, deve existir dispositivo de fechamento.
18.5.10 Durante a execução de serviços de demolição, devem ser instaladas, no máximo, a 2 (dois) pavimentos abaixo do que será demolido, plataformas de retenção de entulhos, com dimensão mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) e inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), em todo o perímetro da obra.
18.5.11 Os elementos da construção em demolição não devem ser abandonados em posição que torne possível o seu desabamento.
18.5.12 Os materiais das edificações, durante a demolição e remoção, devem ser previamente umedecidos.
18.5.13 As paredes somente podem ser demolidas antes da estrutura, quando esta for metálica ou de concreto armado.

A palavra convence; o exemplo arrasta !


Ninguém respeita quem não se dá o próprio respeito.

A palavra convence; o exemplo arrasta !

 

Atualmente, existe uma real carência de verdadeiros líderes. Líderes nas empresas, nas religiões, nas comunidades, na política, nas famílias, nas salas de aulas, líderes de nossas próprias vidas. Mas o que significa realmente ser líder? Liderar acima de tudo é dar o exemplo, é ser referencia, é ter empatia, ou seja, não querer para os outros o que não desejamos para nós.



Para compreender os motivos das pessoas é necessário colocar-se no lugar delas. Tentar penetrar em seu mundo, a fim de entendê-lo a partir de suas próprias experiências, é saber que somos muito diferentes e ao mesmo tempo muito parecidos, respeitarmos as diferenças, tentando entender o outro como ele efetivamente é. Isso se torna um dos maiores desafios atuais e de fundamental importância para todos profissionais que lidam com pessoas.


Aquele que estiver disposto a liderar, comandar, seja o que for, tem que ter em mente que serve de paradigma àqueles que pretende liderar. Não basta pensar que o jargão “faça o que eu digo, não faça o que eu faço” servirá para ter dos seus comandados o melhor de cada um, pois ninguém respeita quem não se dá o próprio respeito.


Maquiavel ensinava que era preferível ao rei ser temido do que ser amado. Talvez naquela época essa linha de pensamento fosse mais apropriada, mas atualmente, com a evolução da idéia de democracia e da própria dignidade do ser humano, é de se supor que poucos serão aqueles que suportarão um líder odiável.



Uma homenagen a todos administradores, o Futuro da Nação começa na Administração...

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO


18.13 Medidas de Proteção contra Quedas de Altura

 

18.13.1 É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de projeção e

materiais.

18.13.2 As aberturas no piso devem ter fechamento provisório resistente.

18.13.2.1 As aberturas, em caso de serem utilizadas para o transporte vertical de materiais e equipamentos, devem

ser protegidas por guarda-corpo fixo, no ponto de entrada e saída de material, e por sistema de fechamento do tipo

cancela ou similar.

18.13.3 Os vãos de acesso às caixas dos elevadores devem ter fechamento provisório de, no mínimo, 1,20m (um
metro e vinte centímetros) de altura, constituído de material resistente e seguramente fixado à estrutura, até a
colocação definitiva das portas.

18.13.4 É obrigatória, na periferia da edificação, a instalação de proteção contra queda de trabalhadores e projeção

de materiais a partir do início dos serviços necessários à concretagem da primeira laje.
18.13.5 A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em sistema de guarda-corpo e rodapé,
deve atender aos seguintes requisitos:
a) ser construída com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para o travessão superior e 0,70m (setenta
centímetros) para o travessão intermediário;
b) ter rodapé com altura de 0,20m (vinte centímetros);
c) ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o fechamento seguro da abertura.
18.13.6 Em todo perímetro da construção de edifícios com mais de 4 (quatro) pavimentos ou altura equivalente, é
obrigatória a instalação de uma plataforma principal de proteção na altura da primeira laje que esteja, no mínimo,
um pé-direito acima do nível do terreno.
18.13.6.1 Essa plataforma deve ter, no mínimo, 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) de projeção horizontal
da face externa da construção e 1 (um) complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de
45º (quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade.
18.13.6.2 A plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e retirada, somente,
quando o revestimento externo do prédio acima dessa plataforma estiver concluído.
18.13.7 Acima e a partir da plataforma principal de proteção, devem ser instaladas, também, plataformas
secundárias de proteção, em balanço, de 3 (três) em 3 (três) lajes.
18.13.7.1 Essas plataformas devem ter, no mínimo, 1,40m (um metro e quarenta centímetros) de balanço e um
complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a partir de
sua extremidade.
18.13.7.2 Cada plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e retirada, somente,
quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior, estiver concluída.
18.13.8 Na construção de edifícios com pavimentos no subsolo, devem ser instaladas, ainda, plataformas terciárias
de proteção, de 2 (duas) em 2 (duas) lajes, contadas em direção ao subsolo e a partir da laje referente à instalação da
plataforma principal de proteção.
18.13.8.1 Essas plataformas devem ter, no mínimo, 2,20m (dois metros e vinte centímetros) de projeção horizontal
da face externa da construção e um complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45º
(quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade, devendo atender, igualmente, ao disposto no subitem
18.13.7.2.
18.13.9 O perímetro da construção de edifícios, além do disposto nos subitens 18.13.6 e 18.13.7, deve ser fechado
com tela a partir da plataforma principal de proteção.
18.13.9.1 A tela deve constituir-se de uma barreira protetora contra projeção de materiais e ferramentas.
18.13.9.2 A tela deve ser instalada entre as extremidades de 2 (duas) plataformas de proteção consecutivas, só
podendo ser retirada quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior, estiver concluída.
18.13.10 Em construções em que os pavimentos mais altos forem recuados, deve ser considerada a primeira laje do
corpo recuado para a instalação de plataforma principal de proteção e aplicar o disposto nos subitens 18.13.7 e
18.13.9.
18.13.11 As plataformas de proteção devem ser construídas de maneira resistente e mantidas sem sobrecarga que
prejudique a estabilidade de sua estrutura.
18.13.12 Redes de Segurança (Incluído pela Portaria SIT n.º 157, de 10 de abril de 2006)
18.13.12.1 Como medida alternativa ao uso de plataformas secundárias de proteção, previstas no item 18.13.7 desta
norma regulamentadora, pode ser instalado Sistema Limitador de Quedas de Altura, com a utilização de redes de
segurança.
18.13.12.2 O Sistema Limitador de Quedas de Altura deve ser composto, no mínimo, pelos seguintes elementos:
a) rede de segurança;
b) cordas de sustentação ou de amarração e perimétrica da rede;
c) conjunto de sustentação, fixação e ancoragem e acessórios de rede, composto de:
I. Elemento forca;
II. Grampos de fixação do elemento forca;
III. Ganchos de ancoragem da rede na parte inferior.
18.13.12.3 Os elementos de sustentação não podem ser confeccionados em madeira.
18.13.12.4 As cordas de sustentação e as perimétricas devem ter diâmetro mínimo de 16mm (dezesseis milímetros)
e carga de ruptura mínima de 30 KN (trinta quilonewtons), já considerado, em seu cálculo, fator de segurança 2
(dois).
18.13.12.5 O Sistema Limitador de Quedas de Altura deve ter, no mínimo, 2,50 m (dois metros e cinqüenta
centímetros) de projeção horizontal a partir da face externa da construção.
18.13.12.6 Na parte inferior do Sistema Limitador de Quedas de Altura, a rede deve permanecer o mais próximo
possível do plano de trabalho.
18.13.12.7 Entre a parte inferior do Sistema Limitador de Quedas de Altura e a superfície de trabalho deve ser
observada uma altura máxima de 6,00 m (seis metros).
18.13.12.8 A extremidade superior da rede de segurança deve estar situada, no mínimo, 1,00m (um metro) acima da
superfície de trabalho.
18.13.12.9 As redes devem apresentar malha uniforme em toda a sua extensão.
18.13.12.10 Quando necessárias emendas na panagem da rede, devem ser asseguradas as mesmas características da
rede original, com relação à resistência à tração e à deformação, além da durabilidade, sendo proibidas emendas com
sobreposições da rede.
18.13.12.10.1 As emendas devem ser feitas por profissionais com qualificação e especialização em redes, sob
supervisão de profissional legalmente habilitado.
18.13.12.11 A distância entre os pontos de ancoragem da rede e a face do edifício deve ser no máximo de 0,10 m
(dez centímetros).
18.13.12.12 A rede deve ser ancorada à estrutura da edificação, na sua parte inferior, no máximo a cada 0,50m
(cinqüenta centímetros).
18.13.12.13 A estrutura de sustentação deve ser projetada de forma a evitar que as peças trabalhem folgadas.
18.13.12.14 A distância máxima entre os elementos de sustentação tipo forca deve ser de 5m (cinco metros).
18.13.12.15 A rede deve ser confeccionada em cor que proporcione contraste, preferencialmente escura, em cordéis
30/45, com distância entre nós de 0,04m (quarenta milímetros) a 0,06m (sessenta milímetros) e altura mínima de
10,00m (dez metros).
18.13.12.16 A estrutura de sustentação deve ser dimensionada por profissional legalmente habilitado.
18.13.12.16.1 Os ensaios devem ser realizados com base no item 18.13.12.25 desta norma regulamentadora.
18.13.12.17 O Sistema de Proteção Limitador de Quedas de Altura deve ser submetido a uma inspeção semanal,
para verificação das condições de todos os seus elementos e pontos de fixação.
18.13.12.17.1 Após a inspeção semanal, devem ser efetuadas as correções necessárias.
18.13.12.18 As redes do Sistema de Proteção Limitador de Quedas de Altura devem ser armazenadas em local
apropriado, seco e acondicionadas em recipientes adequados.
18.13.12.19 Os elementos de sustentação do Sistema de Proteção Limitador de Quedas de Altura e seus acessórios
devem ser armazenados em ambientes adequados e protegidos contra deterioração.
18.13.12.20 Os elementos de sustentação da rede no Sistema de Proteção Limitador de Quedas em Altura não
podem ser utilizados para outro fim.
18.13.12.21 Os empregadores que optarem pelo Sistema de Proteção Limitador de Quedas em Altura devem
providenciar projeto que atenda às especificações de dimensionamento previstas nesta Norma Regulamentadora,
integrado ao Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT.
18.13.12.21.1 O projeto deve conter o detalhamento técnico descritivo das fases de montagem, deslocamento do
Sistema durante a evolução da obra e desmontagem.
18.13.12.21.2 O projeto deve ser assinado por profissional legalmente habilitado.
18.13.12.22 O Sistema de Proteção Limitador de Quedas em Altura deve ser utilizado até a conclusão dos serviços
de estrutura e vedação periférica.
18.13.12.23 As fases de montagem, deslocamento e desmontagem do sistema devem ser supervisionadas pelo
responsável técnico pela execução da obra.
18.13.12.24 É facultada a colocação de tecidos sobre a rede, que impeçam a queda de pequenos objetos, desde que
prevista no projeto do Sistema Limitador de Quedas de Altura.
18.13.12.25 As redes de segurança devem ser confeccionadas de modo a atender aos testes previstos nas Normas EN
1263-1 e EN 1263-2.
18.13.12.26 Os requisitos de segurança para a montagem das redes devem atender às Normas EN 1263-1 e EN
1263-2.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

USO ADEQUADO DAS ESCADAS

ESCADAS DE FIBRA, ALUMINO, MADEIRA E METAL


 
1) Utilizar escadas de madeira, sem pintura, em perfeitas condições de uso.

2) Toda escada deve ser amarrada nos seus apoios.

3) Não é permitido o uso de escadas improvisadas.


4) As escadas de encostar de lance simples (singela) ou extensível, devem ser providas de sapatas de segurança.

5) As escadas portáteis e corrimão não devem apresentar farpas, saliências ou emendas.

6) As escadas deverão ter espaçamento entre os degraus de até 30 cm.

7) A altura máxima de uma escada de abrir será de 6 metros.

8) As escadas provisórias tipo escadaria deverão possuir guarda-corpo, altura de 1,20 m, rodapé de 20 cm, corrimão, piso anti-derrapante mais balaustre (montante), largura mínima de 80 cm, inclinação máxima de 35º.

9) A altura máxima permitida para escada de mão é de 7 metros

10) Toda escada deve passar 1 metro do nível que se quer atingir ou do ponto de apoio superior.

11) Escadas de mão só podem ser utilizadas para acessos rápidos e eventuais.

12) Nas escadas de mão o trabalhador deverá utilizá-la sempre de frente para os degraus e não deverá carregar objetos nas mãos para subir e descer.

13) Os funcionários que forem trabalhar perto de cabos energizados deveram utilizar escadas de madeira ou fibra.

14) As escadas devem ser montadas em boas condições, devendo ser inspecionada pelo usuário antes de seu uso.

15) A distância (b) medida entre o ponto de apoio inferior/base e a vertical que passa pelo ponto de apoio superior da escada de mão deve ser de 30% da altura (a) formada entre o apoio superior da escada e a base.

RISCOS, TRABALHO EM ALTURA

 


ANDAIMES TUBULAR


Obs.: Andaimes constituem um aspecto muito importante de construção. É indispensável uma determinação criteriosa na colocação, seleção e qualidade do material a ser utilizado na montagem de andaimes. Devem ser seguidas todas as determinações do Item 18.15, da NR-18 do Ministério do Trabalho e Emprego.


1) É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo pára-quedista com duplo talabarte na montagem e desmontagem de andaimes.

2) Utilizar andaimes e escadas em perfeitas condições de uso e que estejam posicionados e montados de forma adequada e segura.

3) É obrigatória a instalação de proteção coletiva tipo, guarda corpo, plataformas, etc. onde houver risco de queda de trabalhadores ou de materiais.

4) Os andaimes deverão ser montados longe de instalações elétricas, e onde possam ser atingidos por máquinas ou equipamentos.


5) Os andaimes móveis só poderão ser utilizados em superfícies planas.

6) A estrutura do andaime deve ser convenientemente contraventada e ancorada de tal forma a eliminar qualquer oscilação.

7) Os andaimes com altura maior que quatro vezes, a menor largura da base deverão ser amarrados ao prédio ou em local com resistência adequadas ou estaiados.

8) É obrigatório o uso de placas de base (Sapatas metálicas medindo no mínimo 20x20 cm, com fuso nivelador).

9) A distância máxima permitida entre andaimes com piso contínuo é de no máximo a largura do andaime.

10) Andaime com altura igual ou maior à 4,5 metros, deverá ser utilizado trava-quedas.

11) Para montagem e desmontagem de andaimes com altura superior a 2 metros, é obrigatório o isolamento da área envolvida com: cordas, fitas zebrada, correntes plásticas , placas de advertência.

12) É proibido a utilização de arames com bitola menor que 3/16” (4,8mm) para realizar travamento externo dos andaimes.

13) Os andaimes móveis devem ser amarrados, calçados e fixados durante a sua utilização, a fim de evitar o seu deslocamento e tombamento.

14) Não será permitida a movimentação de andaimes móveis com a permanência de pessoas sobre a plataforma de trabalho (tablado).

15) Os andaimes com mais de 2 metros de altura, deverão ter escada de acesso acoplada na própria estrutura do andaime.

16) Em quaisquer atividades em que não seja possível a instalação de andaimes, é permitido o uso de cadeira suspensa ( balancim individual).

17) Manter em todo o andaime ou escada a identificação de Firma usuária.

18) Independente da altura do andaime, manter sua base nivelada, a estrutura aprumada e ancorada, além de sua estabilidade garantida.

19) Quando utilizar torres de andaime providos de rodízios em base, os mesmos devem possuir sistema de trava de segurança.

20) Não é permitido o deslocamento destes andaimes com tábuas soltas, pessoas e materiais em sua parte superior.

21) Utilizar, para plataforma dos andaimes, tábuas brutas de 30 cm de largura e espessura maior ou igual 5,0 cm sem nós, rachaduras, empenamento, etc., as quais devem estar devidamente travadas.

22) As tábuas de piso deverão estar travadas e o piso do andaime deverá ser completamente coberto por tábuas.

23) As tábuas deverão ultrapassar 10 cm da área de apoio a serem travadas.

24) Instalar rodapé com 20 cm e guardas laterais de 1 metro de altura ao redor da plataforma de trabalho.

25) A montagem, desmontagem ou modificação de qualquer tipo de andaime (Fixo, móvel, suspenso, fachadeiro, tubolar) deve ser acompanhado pelo supervisor da empresa.

sábado, 8 de setembro de 2012

Quem Mexeu no Meu Queijo?

 Lider ou Liderança ?


Quem Mexeu no Meu Queijo? é uma parábola simples que revela verdades profundas sobre a mudança. É a história divertida e esclarecedora de dois ratinhos e dois homenzinhos que vivem num labirinto e procuram "queijo" para se alimentarem e viverem felizes. Esses quatro personagens se comportam como seres humanos normais. "Queijo" é uma metáfora para significar aquilo que desejarmos na vida: um bom emprego, um bom relacionamento amoroso, dinheiro, propriedades, saúde ou paz de espírito. E o "Labirinto" é o local onde fazemos essa busca: a empresa na qual trabalhamos, a nossa família ou nossa comunidade.

Nesta história, os personagens enfrentam uma mudança inesperada. Um dos "homenzinhos" é bem sucedido e começa a escrever tudo o que aprendeu nas paredes do labirinto. Graças a essas anotações, começamos a aprender como lidar com a mudança, de forma a sofrer menos estresse na vida ou no trabalho.

As simples verdades encontradas nesta história têm provocado um grande impacto no ambiente empresarial. E agora são apresentadas neste filme que pode ser usado tanto para abrir uma reunião como para servir de ponto central de um programa de treinamento que ajude os treinandos a alcançar o sucesso nestes tempos de rápidas transformações. O uso da metáfora do "Queijo" nos ajuda a economizar tempo e reduzir o estresse e nos oferece um modo agradável de partir para a luta nestes tempos de mudança pessoal e profissional. "Queijo" pode ser usado junto a grandes audiências, para criar uma linguagem comum, ou junto a pequenas audiências, para abordar mudanças específicas. O tom pouco ameaçador da história reduz a resistência e estimula a confiança no processo da mudança.

"Quem Mexeu no Meu Queijo?" se baseia no livro escrito pelo Dr. Spencer Johnson, co-autor de "O Gerente Minuto".

Uma homenagen a todos administradores, o Futuro da Nação começa na Administração...

CBO - Classificação Brasileira de Ocupações

CBO - Classificação Brasileira de Ocupações

A Classificação Brasileira de Ocupações - CBO, instituída por portaria ministerial nº. 397, de 9 de outubro de 2002, tem por finalidade a identificação das ocupações no mercado de trabalho, para fins classificatórios junto aos registros administrativos e domiciliares. Os efeitos de uniformização pretendida pela Classificação Brasileira de Ocupações são de ordem administrativa e não se estendem as relações de trabalho. Já a regulamentação da profissão, diferentemente da CBO é realizada por meio de lei, cuja apreciação é feita pelo Congresso Nacional, por meio de seus Deputados e Senadores , e levada à sanção do Presidente da República.


Por meio desta publicação o Ministério do Trabalho e Emprego - MTE disponibiliza à sociedade a nova Classificação Brasileira de Ocupações - CBO, que vem substituir a anterior, publicada em 1994.
Desde a sua primeira edição, em 1982, a CBO sofreu alterações pontuais, sem modificações estruturais e metodológicas. A edição 2002 utiliza uma nova metodologia de classificação e faz a revisão e atualização completas de seu conteúdo. 
A CBO é o documento que reconhece, nomeia e codifica os títulos e descreve as características das ocupações do mercado de trabalho brasileiro. Sua atualização e modernização se devem às profundas mudanças ocorridas no cenário cultural, econômico e social do País nos últimos anos, implicando alterações estruturais no mercado de trabalho.
A nova versão contém as ocupações do mercado brasileiro, organizadas e descritas por famílias. Cada família constitui um conjunto de ocupações similares correspondente a um domínio de trabalho mais amplo que aquele da ocupação.
O banco de dados do novo documento está à disposição da população também em CD e para consulta pela internet.
Uma das grandes novidades deste documento é o método utilizado no processo de descrição, que pressupõe o desenvolvimento do trabalho por meio de comitês de profissionais que atuam nas famílias, partindo-se da premissa de que a melhor descrição é aquela feita por quem exerce efetivamente cada ocupação.
Estiveram envolvidos no processo pesquisadores da Unicamp, UFMG e Fipe/USP e profissionais do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - Senai. Trata-se de um trabalho desenvolvido nacionalmente, que mobilizou milhares de pessoas em vários pontos de todo o País.
A nova CBO tem uma dimensão estratégica importante, na medida em que, com a padronização de códigos e descrições, poderá ser utilizada pelos mais diversos atores sociais do mercado de trabalho. Terá relevância também para a integração das políticas públicas do Ministério do Trabalho e Emprego, sobretudo no que concerne aos programas de qualificação profissional e intermediação da mão-de-obra, bem como no controle de sua implementação.

Fonte: http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/home.jsf

Fatores de Risco para a Saúde OMS


Organização Mundial de Saúde (OMS)

Fatores de Risco para a Saúde

TABAGISMO


O controle do tabagismo representa um importante componente estratégico para a redução da morbimortalidade por câncer e outras doenças crônicas não transmissíveis. Atualmente sabe-se que 25 doenças diferentes estão relacionadas ao tabagismo, sendo, por isso, considerado pela Organização Mundial de Saúde como um dos mais graves problemas de saúde pública no mundo. Ao consumo dos derivados do tabaco estão atribuídas entre outras:

- 30% das mortes por câncer;
- 45% das mortes por doença coronariana;
- 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica;
- 25% das mortes por doença cérebro-vascular.

Considerado durante muitos anos como uma opção por um estilo de vida, hoje o Tabagismo é reconhecido pela ciência como uma doença causada pela dependência de uma droga, a nicotina. É essa dependência que leva milhões de pessoas a passarem anos se expondo a mais de 4.700 substâncias tóxicas que causam graves doenças incapacitantes e fatais.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano morrem cerca de 5 milhões de pessoas em todo o mundo devido ao consumo de tabaco. A OMS também estima que, se a atual tendência de consumo for mantida nos próximos 30 a 40 anos, quando os fumantes jovens de hoje atingirem a meia idade, a epidemia tabagística será responsável por 10 milhões de mortes por ano, sendo que 70% delas ocorrerão em países em desenvolvimento (WHO, 1999).

Também alarmantes são as tendências de consumo entre crianças e adolescentes. Segundo dados do Banco Mundial, quase 100 mil jovens começam a fumar no mundo inteiro. Destes, mais de 80 mil são jovens de países em desenvolvimento. A idade média de iniciação no tabagismo é 15 anos, o que fez com que a OMS passasse a considerar uma doença pediátrica (World Bank, 1999).

O Programa Nacional de Controle do Tabagismo, desde 1989 sob a ótica da Promoção da Saúde, já mostra resultados positivos, como a redução do consumo per capita de cigarros em 42% entre 1980 e 2003 e uma queda importante na prevalência de fumantes no País, passando de 32% em 1989 para 18,8% em 2003.

Essa mudança de cenário pode ser justificada pela descentralização do Programa para os municípios através de ações educativas, legislativas e econômicas fortalecendo essa rede de parcerias com articulações com organizações da sociedade civil, potencializando o controle social.

Sergipe


As ações educativas envolvem dois níveis básicos de atuação que são as ações pontuais e as ações contínuas, através das Escolas, das Unidades de Saúde e dos Ambientes de Trabalho. Em Sergipe, o Programa tem sido reiteradamente implementado nos municípios, devido a grande rotatividade dos profissionais principalmente das Equipes de Saúde da Família – PSF.

O Programa de Abordagem e Tratamento do Fumante já foi implantado em 12 municípios do Estado tendo como pré - requisito a capacitação dos profissionais. Desse modo, estamos garantindo o acesso do usuário, que deseja parar de fumar, às unidades de saúde da atenção básica, de média e de alta complexidade, oferecendo o que há de mais eficaz em termos de cessação do tabagismo.

Entre os diversos desafios a serem ainda enfrentados temos a ampliação de ações para a promoção de ambientes livres de tabaco para o cumprimento da Lei Federal 9.294/96 que proíbe fumar em ambientes coletivos e fechados, sendo da competência das vigilâncias sanitárias municipais a sua fiscalização e aplicação das penalidades em caso de infração.

Para o fortalecimento dessas ações o Programa Estadual já ampliou sua parceria com o Ministério Público do Estado de Sergipe, PROCON, Coordenações de Saúde do Trabalhador e Vigilâncias Sanitárias desencadeando várias ações junto aos bares, restaurantes, supermercados e hipermercados, shoppings e casas de show.

O desenvolvimento de estratégias de monitoramento e vigilância é fundamental para a continuidade e o aprimoramento de todas as ações para alcançar níveis justos de qualidade de vida, da preservação do meio-ambiente, dos direitos das crianças e, conforme aponta a Constituição da OMS, da saúde como um direito humano fundamental.

ALIMENTAÇÃO



A alimentação inadequada é um dos diversos fatores de risco para as Doenças Crônicas Não-transmissíveis (DCNT). Estudos mostraram que aproximadamente 75% dos casos novos de doenças cardiovasculares ocorridos no mundo, entre as décadas de 70 e 80, poderiam ser explicados por dieta e atividade física inadequadas. Projeções para as próximas décadas apontam um crescimento das DCNT, determinados principalmente pelo aumento da exposição aos fatores de risco, dentre eles a alimentação inadequada.

Segundo estimativas globais da OMS, o insuficiente consumo de frutas e hortaliças são responsáveis anualmente por 2,7 milhões de mortes, 31% das doenças isquêmicas do coração, 11% das doenças cérebro vascular e 19% dos cânceres gastrintestinais. As dislipidemias são causadas na maioria das vezes, pelo consumo excessivo de gorduras saturadas de animais, determinantes de 4,4 milhões de mortes no mundo todo.


HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA


A Hipertensão Arterial Sistêmica é um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de Doenças Cardiovasculares, Cerebrovasculares e Renais. De acordo com o Ministério da Saúde, ela é responsável por aproximadamente 40% das mortes por Acidente Vascular Cerebral, 25% das mortes por Doença Arterial Coronariana, 50% dos casos de Insuficiência Renal terminal, associada a Diabetes Mellitus.

É uma doença silenciosa, muitas vezes sem nenhum sintoma e está associada a fatores como sedentarismo, alimentação inadequada, obesidade, tabagismo e uso excessivo de álcool. Estima-se que no Brasil, na população urbana adulta, a prevalência de Hipertensão Arterial é de 22,3% à 43,9%, de acordo com a região. São cerca de 17 milhões de portadores, 35% da população com 40 anos ou mais.

Em Sergipe, estima-se que existam atualmente 162,5 mil hipertensos, sendo que aproximadamente 70% deles estão sendo acompanhados pelos Programas de Saúde da Família e constam do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB).


ALTAS TAXAS DE LIPÍDIOS NO SANGUE

 


De acordo com a IV Diretriz Brasileira sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia, nos últimos 30 anos houve um declínio da mortalidade por causas cardiovasculares em países desenvolvidos. Porém, têm ocorrido elevações relativamente rápidas e substanciais nos países em desenvolvimento, como o Brasil. A Organização Mundial de Saúde prevê que esta tendência deve se manter, agravando ainda mais o quadro de morbimortalidade nesses países.

Em Sergipe as Doenças do Aparelho Circulatório são responsáveis por uma crescente taxa de mortalidade. De acordo com avaliação de uma série histórica dos últimos 5 anos baseada nos registros do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), em 2002 essa taxa era de 107,15/100 mil habitantes. Nos anos seguintes, observamos um crescimento substancial, atingindo 134,57/100 mil habitantes em 2005 e 126,20/100 mil habitantes em 2006.

Diversos fatores de risco contribuem para a manutenção desse quadro, como: tabagismo, hipertensão, obesidade, sedentarismo e altas taxas de lipídio no sangue. Os níveis séricos de colesterol total foram avaliados em 1998 no Brasil, através de estudo em nove capitais em indivíduos com idade média de 35 anos. O resultado mostrou que 38% dos homens e 42% das mulheres possuem Colesterol total maior que 200mg/dl.

É necessário que haja uma mudança de hábitos de vida com adoção de terapia nutricional, atividade física regular, cessação do tabagismo entre outras medidas de prevenção e tratamento.


OBESIDADE

 


A obesidade é um dos fatores de maior risco para as doenças e agravos não transmissíveis, destacando-se as cardiovasculares e Diabetes Mellitus, doenças essas que vêm aumentando e que é a principal causa de mortalidade em adultos no Brasil. Estudos mostram que o Diabetes Mellitus e a Hipertensão Arterial ocorrem 2,9 vezes mais freqüentes em indivíduos obesos do que naqueles com peso adequado e que o indivíduo obeso tem 1,5 vezes mais propensão a apresentar triglicérides e colesterol mais elevados (WAITZBERG,2000).

O crescimento do número de casos de sobrepeso e obesidade nas últimas décadas tem revelado um quadro epidemiológico preocupante acerca do grupo de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT). A obesidade, integrante deste grupo, é um recente problema de saúde pública no Brasil.

Com aumento progressivo das doenças crônicas não transmissíveis, existe uma preocupação quanto ao aumento crescente dos índices de sobrepeso e obesidade infantil. Isto se deve principalmente à introdução precoce e inadequada de alimentos levando a formação de hábitos alimentares não saudáveis. Porém ainda não são suficientes os estudos que abordem o sobrepeso em crianças da área rural do Brasil (Ministério da Saúde, 2002).

A população adulta brasileira também vem apresentando um aumento importante na prevalência de excesso de peso. De acordo com os dados do inquérito nacional (Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição, 1989), cerca de 32% dos adultos brasileiros apresentam algum grau de excesso de peso, destes 6,8 milhões de indivíduos (8%) possuem obesidade, com predomínio entre as mulheres (70%).

A prevalência ainda se acentua com a idade, atingindo um valor maior na faixa etária de 45 – 54 anos (37% entre homens e 55% entre mulheres). Nesta análise, observamos claramente o processo de transição nutricional que revela a coexistência tanto a desnutrição como o sobrepeso, obesidade, indicando o novo perfil epidemiológico do país.

Os resultados da PNDS (Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, 1996), também demonstraram que 35% das mulheres pesquisadas estavam com o IMC acima do normal e neste percentual quase 10% se enquadram na categoria de mulheres obesas. O excesso de peso tem conseqüências deletérias à saúde sendo fator de risco para uma serie de doenças como; diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, problemas articulares e certos tipos de câncer.

O aumento da prevalência da obesidade no Brasil se torna ainda mais relevante, ao considerar que este aumento, apesar de estar distribuído em todas as regiões do país e nos diferentes estratos sócio-econômicos da população, é proporcionalmente mais elevado nas famílias de baixa renda.

Esses dados demonstram a importância desse agravo na saúde pública do Brasil. A promoção da saúde, processo que envolve a  comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida deve ser construída através de políticas públicas que incentivem a difusão de informações, promovam práticas educativas e motivem o indivíduo a adotar práticas saudáveis como alimentação saudável e atividade física.

SEDENTARISMO

 


De acordo com o Ministério da Saúde, a cada ano, mais de 2 milhões de mortes em todo o mundo, são atribuídas à inatividade física e demais fatores de risco ligados ao estilo de vida, decorrentes de enfermidades e incapacidades causadas pelas Doenças Crônicas Não Transmissíveis.

O sedentarismo é um dos fatores de risco mais importantes para essas doenças, associado à dieta e uso de fumo. Além do sofrimento pessoal, representa um significativo custo econômico em conseqüência das inúmeras seqüelas.

A atividade física trás inúmeros benefícios como: redução de morte por doenças cardiovasculares, redução do desenvolvimento de diabetes, hipertensão e alguns tipos de câncer, melhora da saúde mental, óssea, articulação, controle do peso, entre tantos outros.

Uma pesquisa do Ministério da Saúde realizada em 2006 aponta que a população adulta mais ativa está entre 18 e 24 anos no sexo masculino, e 25 a 44 anos no sexo feminino. O percentual de inativos fisicamente entre os adultos aumenta à medida que aumentam a escolaridade, em ambos os sexos.

A inatividade física foi duas vezes maior nos homens (39,8%) do que em mulheres (20,1%). Entre os idosos esse percentual é de 65,4% no sexo masculino e 50,3% no sexo feminino. Em Aracaju, capital de Sergipe, 40,9% da população masculina adulta é fisicamente inativa. Esse percentual cai para 26,5% no sexo feminino.

O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde, vem incentivando a realização de projetos de incentivo a prática corporal e atividade física em Municípios e Estados.  Em 2006, nove municípios de Sergipe foram contemplados com recursos financeiros, a partir de projetos selecionados pelo Ministério da Saúde. Foram eles: Macambira, Boquim, Lagarto, Salgado, Aracaju, Cumbe, Campo do Brito, Capela e Tobias Barreto.

http://www.saude.se.gov.br/cidadao/index.php?act=interna&secao=111